Celso Vargas sofre derrota para Maurílio Azambuja

 Mesmo recebendo apoio político de Reinaldo Azambuja, e a maioria dos partidos, o atual prefeito de Maracaju, Celso Luiz da Silva Vargas (PDT)  não conseguiu se reeleger, perdendo para o médico Dr. Maurílio Ferreira Azambuja (PMDB) e sua vice, Eliane Simões (PMDB).

Dr. Maurílio é eleito prefeito de Maracaju com 9.039 votos

Dr. Maurílio da coligação "Maracaju Merece Mais" saiu na disputa eleitoral com apenas dois partidos coligados,  PTB e DEM.

Quando entrevistado pelo radialista Marcos Rondon, da emissora de rádio, Marabá FM, 93,9, porque estava voltando a ser candidato, o ex-prefeito foi enfático dizendo que o povo havia procurado - o e solicitado sua volta.

No dia 07 de outubro, as urnas  confirmaram o pedido da população maracajuense. Dando a vitória ao peemedebista Maurílio F. Azambuja, com 42,61% dos votos válidos contra 41,58% obtidos por Vargas.



Celso Vargas perde nas urnas e está fora da política

Buscando a reeleição para dar continuidade ao sonho político, e tentar uma vaga na Assembléia Legislativa como deputado estadual, daqui há dois anos, Celso Vargas viu seu sonho desfeito.

Faltando pouco mais de dois meses  para terminar seu mandato, Vargas tem obras em andamento para ser concluídas, como o novo terminal rodoviário, concha acústica, centro olímpico, reforma do estádio loucão entre outras.

Relembrando

Maurílio que foi prefeito em Maracaju de 2005 a 2008 perdeu a reeleição para Celso Vargas que trazia em seu discurso mudanças para o município. Vargas que foi vereador por três vezes, saiu de seu partido PSDB por não receber aval para concorrer à prefeitura, se filiou ao PTB e foi vitorioso unindo-se aos petistas.    

 Vitória

Dr. Maurílio retorna à prefeitura com alegria depois de quatro anos fora do cenário político, onde continuou prestando serviço a população maracajuense como médico.

O novo prefeito concedeu entrevista à RádioWebms dizendo que ainda no período de transição de govermo convocará audiência na prefeitura de Maracaju para conhecer a real situação econômica do município.

 "Não  sou eu que quero saber é a população de Maracaju, ela está carente de informações da prefeitura.  Muitas vezes o que é falado não é a realidade", declarou Maurílio à rádio Webms. 

 Fotos: Revista Brilhe MS

Morte e Vida que não é Severina

Faz mais de um ano que não escrevo no blog. Minha última postagem foi sobre a morte da maravilhosa cantora Amy Winehouse, morta em julho do ano passado.

Depois disso, muita coisa aconteceu no Brasil e no mundo e como não poderia ser diferente em minha vida também.

Final de agosto, início de setembro de 2011 recebi  a notícia que meu pai estava doente. Há 10 anos não tinha contato, depois que decidiu ir embora de casa.

Imediatamente busquei-o, levei ao médico, passei a cuidá-lo. A rotina mudou.
Em meio a essa adversidade, poucos dias depois descobri que estava GRÁVIDA!!!

Novidade deliciosa. Amei desde o primeiro instante meu filho! Graças a ele, consegui enfrentar essa barra e não esmorecer diante da certeza que meu pai tinha apenas seis meses de vida.

A barriga foi crescendo, as curvas desaparecendo e meu lindo bebê se desenvolvendo, enquanto o estado de saúde de meu pai piorava.

Ele fazia planos, queria conhecer o neto, ir comigo para maternidade. Eu ficava triste, chorava, pois sabia que sua doença agravada não o permitiria.

Mas em tudo isso, pude ver a mão de Deus. A enfermidade trouxe meu pai de volta. Minha mãe e meus irmãos puderam revê-lo. E meu avô paterno também. Isso foi especial e inesquecível ao mesmo tempo.

Enxerguei meu velho pai com amor. Tive a oportunidade de conviver novamente, lembrar da minha infância, perdoá-lo, me senti amada como filha. Entre os três filhos, eu fui  a escolhida para viver com ele seus últimos dias de vida. Um privilégio!

Meu pai partiu. Dois meses e alguns dias depois meu filho amado nasceu. Estevão encheu a casa de alegria, paz e esperança.

A saudade é eterna. Mas quando lembro de meu pai, tenho orgulho, pois sei que muito do que sou, herdei dele.

É bom estar de volta. Escrever esvazia minha alma.